quarta-feira, 17 de março de 2010

Meirelles e Sua Orquestra - Brazilian Beat Vol.2

Ritmo 2:09
Madureira Chorou 2:26
Nêga do Cabelo Duro 1:52
Praça Onze 2:56
Máscara Negra 2:31
A Banda 2:00
Marchinha do Grande Galo 2:39
Allah-La-O 1:53
Cidade Maravilhosa 1:48
Mas Que Nada 2:56
Garota de Ipanema 2:32
Desafinado 3:01
Link:http://lix.in/-6f8203
J.T. Meirelles Iniciou a carreira profissional aos 17 anos de idade, tocando saxofone no conjunto de João Donato. Em seguida, mudou-se para São Paulo (SP), onde atuou com o pianista Luís Loy.

Em 1962, gravou para o selo americano Battle, o álbum “João & His Bossa Kings – Cool samba”, acompanhado por Silvio Lopez (trompete), Antonio Oliveira (piano), Manoel Gusmão (contrabaixo), Jayme Storino (bateria) e Amauri Rodrigues (percussão).

De volta ao Rio de Janeiro, formou, em 1963, juntamente com Manuel Gusmão (baixo), Luiz Carlos Vinhas (piano), Dom Um Romão (bateria) e Pedro Paulo (baixo), o grupo instrumental Copa 5, com o qual se apresentou no Bottle's Bar do Beco das Garrafas (RJ), executando suas próprias composições. Nesse mesmo ano, escreveu o arranjo musical da gravação original de "Mas que nada", primeiro grande sucesso de Jorge Ben (hoje Jorge Benjor). O trabalho obteve grande repercussão e lhe valeu o convite, por parte do produtor musical Armando Pittigliani, da Companhia Brasileira de Discos (hoje Universal Music), para integrar o cast de artistas do selo Philips.

Em 1964, gravou, com o Copa 5,  o LP "O som", disco que viria a ser considerado um marco no estilo samba-jazz, assinando, também, os arranjos das faixas "Quintessência", "Solitude", "Blue bottle’s", "Nordeste", "Contemplação" e "Tânia", todas de sua autoria.

Lançou, em 1965, o LP "O novo som", com nova formação do Copa 5 integrada por Roberto Menescal (violão), Waltel Branco (guitarra), Edson Machado (bateria), Eumir Deodato (piano) e Manoel Gusmão (contrabaixo). No repertório, composições próprias como "Solo", "Serelepe" e a faixa-título, além de músicas de outros autores. Também nesse ano, integrou a Orquestra da TV Globo e a Big Band Jazz, e atuou como arranjador no Festival Internacional da Canção.

Ainda nos anos 1960, fez parte do conjunto Os Cobras, com o qual lançou o álbum “O LP” (1964), e do conjunto Os Gatos, com o qual lançou os LPs “Os Gatos” (1964) e “Aquele Som dos Gatos” (1966).

Apresentou-se, em 1966, no Festival de Jazz de Berlim (Alemanha), ao lado de Dom Salvador, Sérgio Barrozo, Rosinha de Valença e Edu Lobo, entre outros.

No ano seguinte, voltou a atuar como arranjador do Festival Internacional da Canção (TV Globo). Ainda em 1967, participou, com Osmar Milito, do show de inauguração do Canecão (RJ), vindo a trabalhar nessa casa de espetáculos durante todo esse ano.

Em 1969, transferiu-se para São Paulo, onde exerceu o cargo de diretor artístico da EMI-Odeon durante dois anos. Nessa capital, realizou várias apresentações com o Conjunto de Luís Loy.
Voltou para o Rio de Janeiro em 1971, retomando suas atividades na EMI-Odeon até 1975. Em seguida, viajou para o México, onde foi contratado para atuar com um grupo sueco, com o qual se transferiu para a Europa.

Durante 11 anos, trabalhou como instrumentista, maestro, arranjador e produtor musical da gravadora Odeon.

Viveu durante três anos no exterior (França. Suécia e Monte Carlo), integrando várias orquestras, como a do maestro Aimée Barelli.

Em 1976, apresentou-se durante quatro meses no Mikonos Jazz Club, como integrante do grupo Stress, juntamente com Márcio Montarroyos, Laércio de Freitas, Luizão Maia e Pascoal Meirelles.

De volta ao Brasil, ministrou, no Rio de Janeiro (RJ), um curso avançado de análise e improvisação musical, para os  instrumentistas Mauro Senise, Cacau, Raul Mascarenhas, Zé Nogueira e Nilson Matta, entre outros.

Em 1980, participou, como arranjador, do Festival da Canção da TV Tupi.
Dois anos depois, atuou no MPB Shell (TV Globo).

Ao longo de sua carreira, tocou com diversos grupos instrumentais como o Index, o Azymuth e os grupos de Hermeto Pascoal, Helvius Vilela, Antonio Adolfo, Aécio Flávio, Cláudio Guimarães, Guilherme Vergueiro e João Donato. Acompanhou, em shows e turnês, vários artistas, como Jorge Ben (hoje Jorge Benjor), Agostinho dos Santos, Sylvinha Telles, Edu Lobo, Rosinha de Valença, Maria Bethânia, Simone, Chico & Bethânia, Francis Hime, João Donato, Fafá de Belém, Miúcha e Roberto Carlos.

Como instrumentista, arranjador ou maestro, atuou com diversos artistas como João Donato, Luis Loy, Edison Machado, Jorge Ben (hoje Jorge Benjor), Agostinho dos Santos, Eumir Deodato, Flora Purim, Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Egberto Gismonti, Leny Andrade, Os Cariocas, Fagner, Clara Nunes, Erasmo Carlos, Roberto Carlos, Emílio Santiago, Alcione, Maria Bethânia, Antonio Adolfo, Luiz Gonzaga Jr., Pery Ribeiro, Silvio César, Cláudia, Nara Leão, Gilberto Gil, Tito Madi, Ed Maciel & sua Orquestra, Gimmicks of Sweden, Wilson Simonal, Rosinha de Valença, Hermeto Pascoal, Luiz Carlos Vinhas, Rosa Maria, Sérgio Mendes & Sexteto Bossa Rio, Geraldo Vandré, Taiguara, Dóris Monteiro, Carmen Costa, Cláudio Guimarães, Chico Buarque, Gçuilherme Vergueiro, Fafá de Belém,  Pery Ribeiro, Geraldo Vandré e Lisa Ono, entre outros.

Como produtor musical, foi responsável por discos de Luiz Gonzaga Jr., Pery Ribeiro, Silvio César, Cláudia, Tito Madi, Ed Maciel & Sua Orquestra, Rosa Maria, Orquestra Tabajara de Severino Araújo, Sexteto Radamés Gnattali, Maurice Monthier & sua Orquestra, Los Tropicanos e Abílio Manoel.

Em 1999, participou do songbook de João Donato, dividindo com Ed Motta a faixa "Bananeira".
No ano seguinte, apresentou-se em duo com a pianista Délia Fischer, no bar do Hotel Novo Mundo, pelo "Projeto Sextas de jazz".

Em 2001, os LPs "O som" (1964) e “O novo som” (1965), remasterizados a partir de fitas originais. foram relançados em CD pela Dubas Música.

Gravou, em 2002, o CD "Samba Jazz!!", contendo as faixas "Pinta lá", "Beco do Gusmão", "Senzala", "Copa 5", "Mandinga", "Última página", "Não tem caô", "Sudeste", "Lembranças" e a música-título, todas de sua autoria.

Em 2003, fez show de lançamento do disco no Museu de Arte Moderna (RJ).

Lançou, em 2005, o CD "Esquema novo"

Foi professor de programação musical computadorizada, edição gráfica, impressão musical e arranjos midi, tendo tido entre seus alunos músicos como Aécio Flávio, Osmar Milito, Ely Arcoverde, Marko Rupe, Edson Lobo e Adriano Giffoni, entre outros.

Faleceu no dia 4 de Junho de 2008. 

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